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Papel reciclado

A chegada do Café no Brasil
começou em terras vigienses

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.      DURANTE a ocupação da Amazônia, nações como França, Holanda e Inglaterra também entraram na disputa por território, conquistando lotes na costa do Atlântico Norte, chamados de Guianas, gerando frequentes divergências demarcatórias.

      No ano de 1727, o governador do Grão-Pará e Maranhão, João da Maia da Gama, encarregou o sargento-mor da Força Provincial, Francisco de Melo Palheta, que em 1723 havia chefiado a missão que deu nome ao Rio Madeira, para uma viagem oficial à capital da Guiana Francesa, Caiena, com o objetivo de reunir com autori-dades para mediar definições de fronteiras entre Brasil, França e Holanda. Durante a missão, Palheta conheceu o café, bebida originária da África, comercializada na Arábia e em países da Europa. Até aquele momento, Portugal não tinha acesso ao grão.
      
      Após cumprir a missão diplomática, o militar teria embarcado de volta ao Pará portando uma quantidade de sementes adqui-ridas clandestinamente, havendo também a versão de ter sido presenteado pela esposa do governador Claude d’Orvilliers.

   Palheta enviou correspondência ao Rei de Portugal, relatando que trouxe “Mil e tantas frutas, que entregou aos officiaes do Senado para que as repartissem com os moradores.” No documento ainda solicita “cem casais de escravos e cinquenta índios” para trabalharem no cafezal em sua sesmaria, que ficava entre as bocas dos igarapés Arapijó e Guajará, na Vigia, onde viveu sua velhice. Jorge Hurly no livro Noções de História do Brasil e do Pará de 1938 mostra: “A sua velhice passou, o homem do café, nas terras de sua sesmaria, que ficava entre as bôccas dos igarapés Arapijó e Guajará, na Vigia, de onde era filho.” Porém não cita uma fonte que possa confirmar a sua tese. Contudo, é indefinida sua naturalidade.

Reprodução da tela pintada porHenrique Cavalleiro, 1943.

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Selo comemorativo do ano de de 1970 da chegada  do café por Francisco Melo Palheta.

Documentário ouro negro que mostra a vida de Francisco Melo Palheta e chegada do café em terras vigienses.

Busto de Melo Palheta - Ribeirão Preto-SP

Retrato de Francisco de Melo Palheta - N. Barsotti

Obra de Wilkler Almeida - Melo Palheta em meio aos pés de café em solo vigiense.

Escravas pilando Grãos de Café, Victor Frond, 1858

Fontes consultadas:

- ALMEIDA, Wilkler. Tauapará. Ed. Independente, Vigia, 2005.

- ILDONE, José. Noções de História da Vigia. Belém: Cejup,1991.

- RAIOL, Domingos Antonio. Motins Políticos. Belém: UFPA, 1970.- https://brasilescola.uol.com.br/historia/o-cafe-no-brasil-suas-origens.htm - https://revistacafeicultura.com.br/historia-do-cafe

- culturavigilenga.com

HURLY, ​Jorge, Noções de História do Brasil e do Pará de 1938

Rua Josino Cardoso, 156

Bairro: Centro - Vigia, PA

CEP: 68.780-000

E-mail: vigiapara400@gmail.com

 

 

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© Coordenação WILTON ALMEIDA

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